Confira os livros que serão lançados no VI EnCult!

segunda-feira, 7 de outubro de 2024
Categoria: Notícias

Horizontes da Tradução – Perspectivas do GTTRAD/ANPOLL

Organizadores: Patrícia Chittoni Ramos Reuillard; Roberto Carlos de Assis; Vitor Alevato do Amaral; Carolina Paganine  (Orgs.)

ISBN: 978-65-5621-438-2

Mês e ano de publicação: julho/2024

Área: Linguística, Letras e Artes

Palavras-chave: Estudos da Tradução; Formação de tradutores; História da Tradução; Sociologia da Tradução.

Sinopse: Este e-book representa o esforço coletivo de diversos pesquisadores comprometidos com o avanço dos Estudos da Tradução no Brasil. A obra compila trabalhos que refletem a diversidade e a profundidade da pesquisa na área, abordando temas que vão desde da história e teoria da tradução até questões práticas, passando pela ética e pela virada afetiva da tradução. Com capítulos escritos por membros do Grupo de Trabalho de Estudos da Tradução da Anpoll (GTTRAD) e outros colaboradores, o livro não apenas documenta a evolução e os desafios enfrentados pela disciplina, mas também celebra suas conquistas e aponta para futuros caminhos. Este volume assinala a conclusão do mandato 2021-2023 da coordenação do GTTRAD e o início do mandato 2023-2025. Esperamos que ele sirva como um recurso valioso para acadêmicos, estudantes e profissionais da tradução, promovendo uma maior compreensão e valorização deste campo disciplinar já em plena maturidade.

Disponível em: https://www.ccta.ufpb.br/editoraccta/contents/titulos/letras-1/horizontes-da-traducao-perspectivas-do-gttrad-anpoll

Crônica de Berlim

Autor: Walter Benjamin

Organização e Tradução: Helano Ribeiro

ISBN: 9786559056736

Sinopse: Centro de um texto sem centro, núcleo da escrita móvel de Benjamin, Berlim abre-se ao leitor dessa Crônica como um dia teria se aberto, cheia de mistérios, fulgurações e fantasmagorias, aos olhos e aos ouvidos da criança que passeou pelas suas ruas. As imagens deslocadas, os sons mais insignificantes são recuperados no texto, que se volta quase sempre para cenas da vida comum. São nelas, nessas cenas – nas visitas à casa da avó, nas manhãs de compras, na frequentação dos parques e do Zoo, na rotina e na arquitetura interior dos cafés – que o espaço se revela de fato. A cidade é como um organismo vivo – como a própria memória: cresce e modifica-se permanentemente, desfigura-se. Também pode, em certo sentido, desaparecer. A cidade-livro, que se deixa ler e que demanda ser escrita continuamente.

Para Benjamin, Berlim é como um palimpsesto (para retomar a hipótese freudiana sobre o funcionamento da memória): camadas de tempo e de vivências se acumulam e sobrepõem. As ruínas da cidade da infância estão soterradas sobre a nova capital que a Grande Guerra, as crises e catástrofes construíram. A Crônica, escrita de modo descontínuo, é capaz de absorver e transformar em princípio estilístico as disjunções da História. Pela escrita, estilhaços de tempos e espaços distintos se sobrepõem na cidade, que passa a existir, no texto, não como documento ou testemunho apenas, mas sob o signo do sonho e da invenção – Paris projeta-se sobre Berlim, as andanças atuais do escritor na cidade estrangeira dobram-se sobre os passos pregressos da criança e do adolescente. As formas da condensação e do deslocamento presidem a tarefa da rememoração. A cidade é estranha e familiar. É casa e exílio.

Os fragmentos escritos pelo autor sobre a cidade assemelham-se, em muitos momentos, ao que ele definiu em outro lugar como “imagens do pensamento”. Rasgos impressivos deixados pela vivência em Berlim metamorfoseiam-se em instantâneos reflexivos, imagens-síntese que, no entanto, não fixam o sentido. Escandem as recordações ao apresentá-las sob a forma paradoxal do tempo espacializado. Benjamin anota: “a lembrança não é um instrumento de exploração do passado, mas seu palco”. Os quadros do passado desfilam no presente da escrita – perdem a sua grandeza monumental e seu ar sagrado, transformam-se em “iluminação repentina”, como se “um pó de magnésio ardente” acendesse sobre cenas perdidas uma chama capaz de as incendiar por dentro, fazendo com que permitam, desse modo, ver as coisas, o mundo, novamente com intensidade.

Qe regressem

Autor: Georges Perec

Tradução: Zéfere

ISBN: 9786559282470

Sinopse: Pouco tempo depois de ter lançado seu romance sem a vogal E, O sumiço, o autor francês Georges Perec escreveu Qe regressem, livro em que o E é a única vogal empregada. Bem como o escritor, o tradutor Zéfere passou a se dedicar ao trabalho monovocálico de Qe regressem depois de terminar o lipogramático O sumiço tradução premiada com o Jabuti e com o Prêmio Literário Biblioteca Nacional em 2016.

A narrativa, originalmente publicada em 1972, mescla de policial e erótico, conta a história de uma orgia organizada com o intuito de se roubarem joias. Na análise de Claude Burgelin, estudioso do autor, Perec promove na sua festa textual, uma festa sexual .

Qe regressem é uma obra experimental que explora as possibilidades da linguagem. Zéfere explica que o livro é uma obra de língua estrangeira dentro do português (assim como seu original com relação ao francês), pois a restrição vocálica exige a transgressão das normas cultas da escrita, a criação de uma nova ortografia, o uso de palavras e expressões inventadas, entre outros malabarismos que resultam em uma linguagem original e criativa. A restrição forma um jogo entre o autor, o enredo e o leitor, que é desafiado a descobrir os significados ocultos das palavras e frases.

Autotradução: questões sempre atuais – pontos de vista distintos

Autores: Irma Caputo e Maria Alice G. Antunes

ISBN físico: 9788575116388
ISBN digital: 9788575116432

Sinopse: Com artigos assinados por diversos pesquisadores e autores internacionais, o livro atualiza o debate sobre autotradução no Brasil, apresentando múltiplos ângulos e embasamentos teóricos que dialogam com as discussões acadêmicas contemporâneas.

Entre as questões abordadas na obra, destacam-se: o que leva um autor a se autotraduzir? O autotradutor cria um novo original ou é simplesmente um tradutor com mais direitos? A autotradução oferece uma possibilidade de aprimoramento do original? Para o poeta, ensaísta e tradutor canadense Georges Abou-Hsab, autor de um dos artigos, o autotradutor escreve “uma versão original de um poema já escrito”.

A coletânea está organizada em três seções distintas. A primeira traz artigos de Antonio D’Alfonso e Georges Abou-Hsab, autores que traduzem suas próprias obras. A seção seguinte contém dois artigos, escritos pelos professores italianos Simona Gallo e Fabio Regattin. Por fim, a pesquisadora Irma Caputo examina a questão da tradução intersemiótica a partir da obra do artista Nuno Ramos.

Como elaborar um dicionário especializado?

Organizadoras: Cleci Regina Bevilacqua, Denise Regina de Sales, Márcia Moura da Silva, Patrícia Chittoni Ramos Reuillard e Sandra Dias Loguercio

ISBN: 978-65-5778-119-7 (Ebook)

Sinopse: Este livro surgiu por duas razões fundamentais. Por um lado, buscamos oferecer um guia que reunisse, de forma simples e didática, os conhecimentos para a construção de dicionários especializados e que pudesse, igualmente, proporcionar a reflexão sobre as linguagens especializadas e suas formas de expressão; por outro, objetivamos sistematizar os conhecimentos acumulados na pesquisa em Terminologia e na produção de produtos terminográficos (dicionários, glossários e bases de dados) realizadas há mais de 30 anos pelo grupo Termisul do Instituto de Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Considerando que este é um material didático que enfoca sobretudo as etapas da elaboração desses produtos, ele foi pensado para tradutores que utilizam a terminologia com fins de busca de soluções tradutórias e também para terminólogos e/ou terminógrafos que se dedicam à organização de produtos terminográficos e que podem desempenhar suas funções em agências de tradução, empresas, órgãos públicos, editoras etc.

Disponível em: https://www.dropbox.com/scl/fi/fo2ig54tnf676avs4ap85/PDF-Como-elaborar-um-dicion-rio-especializado.pdf?rlkey=9nkih0h9gcwyjej5ifl63a5xw&dl=1

Estudos da Tradução e Comunidade LGBT: Sobre vozes entendidas e transformistas textuais

Organização: Dennys Silva-Reis & Vinícius Martins Flores 

Sinopse: Esta obra inovadora mergulha nas complexas intersecções entre tradução e a comunidade LGBTQIA+. Abordando a tradução como uma forma de ativismo, o livro apresenta reflexões sobre práticas tradutórias de bens culturais das pessoas lésbicas, gays, bissexuais, trans, intersexuais, assexuadas e aliados. Explora como os fluxos globais e nacionais de conceitos, teorias e culturas são traduzidos e adaptados dentro da comunidade LGBTQIA+, e como essas práticas podem influenciar e fortalecer a cidadania LGBTQIA+ tanto no espaço público quanto privado. Dividido em três seções – Babados Teóricos, Fluxos de LGBTextos e Paradas de LGBTrânsitos – o livro abrange desde questões teóricas até estudos de caso práticos, demonstrando a multiplicidade e necessidade deste campo de estudo no Brasil.

A tradução de quadrinhos no Brasil: princípios, práticas e perspectivas

Organização: Kátia Hanna & Dennys Silva-Reis

Sinopse: Tradução e quadrinhos são, no Brasil, como super-heróis e vilões: inse­paráveis. Ainda assim, pouco material em vernáculo tem colocado em discussão essa relação tão du­radoura quanto conflituosa. Ampliar o arco de publicações sobre o tema é, por­tanto, o que faz este livro ao apresentar de forma inédita, pela soma de várias reflexões, um retrato do atual estágio de pesquisa na área, na busca de auxiliar os tradutores a refletir sobre a sua prática ou mesmo responder à curiosidade dos leitores mais críticos de como se traduz a peculiar e complexa linguagem dessa narrativa que envolve texto e imagem. O livro é dividido em três partes: uma história em construção – sobre historiografia dos quadrinhos; As especificidades – a respeito de aspectos particulares deste tipo de tradução; e Outros territórios – com foco em assuntos interdisciplinares sobre tradução e quadrinhos.

Apenas Histórias

Autor: Rudyard Kipling

Tradução: Andreina Beatriz L. Silva; Cinthya Krislley de A. Correia; Gabriel Nikolay B. Santos; Jenete Monteiro Fernandes; Laís Thayná F. Lopes; Marcus Vinícius B. C. Barros; Marília Marinho Vasconcelos; Rafaela Fernandes Scabello; Raphael dos Santos Rodrigues.

ISBN: 978-65-00-73876-6

Mês e ano de publicação: setembro/2023

Área: Tradução; Letras.

Sinopse: Este livro é uma tradução comentada da obra “Just So Stories”, de Rudyard Kipling, autor de O Livro da Selva e ganhador do Prêmio Nobel de Literatura em 1907. A tradução foi realizada por alunos do curso de Bacharelado em Tradução da UFPB, durante a disciplina de Tradução de Textos Literários, ministrada pelo professor Daniel Alves. Trata-se de uma coletânea de contos indicados para divertir tanto crianças como adultos, fazendo-os viajar pelo mundo da imaginação.

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