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UFPB torna-se única sede da cátedra de leitura e escritura da Unesco no Brasil

publicado: 02/09/2020 16h44, última modificação: 02/09/2020 16h44

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) se tornou a única sede da Cátedra de Leitura e Escritura, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), no Brasil. 

Com a renovação do convênio de cooperação entre as Universidade del Valle (Colômbia) e a UFPB, a federal paraibana visa melhorar a excelência no ensino, especialmente nas atividades de leitura e de escrita na América Latina. 

“A vinculação à Rede Unitwi e Cátedra Unesco Meceal: Lectura y Escritura teve início há cinco anos, na condição de sub-sede. Esta renovação, por mais cinco anos e agora alçada à condição de única sede no Brasil, amplia as atuais atividades vinculadas diretamente aos objetivos da rede”, destaca a professora Regina Celi Mendes, coordenadora do convênio. 

A professora da UFPB conta que a iniciativa vai permitir o intercâmbio de estudantes e professores entre as instituições brasileira e colombiana. Essa ação se dará, por exemplo, com oferta compartilhada de minicursos, mesas-redondas, webinários e publicações conjuntas entre pesquisadores dos grupos de pesquisa das duas universidades. 

“Ao longo de cinco anos, foram realizados vários eventos oferecidos gratuitamente à comunidade universitária. Além dos eventos, tivemos iniciativas como publicações de e-books de acesso gratuito, orientações de iniciação científica, trabalho de conclusão de curso, dissertação de mestrado e tese de doutorado”, evidencia Regina. 

Para a professora da UFPB, o envolvimento com a instituição colombiana ampliou as atuais atividades de organização de workshops pelo Ateliê de Textos Acadêmicos da federal paraibana. 

Regina Mendes salienta que a ação revela a importância do papel do Ensino Superior “neste momento de grandes transformações para o desenvolvimento cultural, socioeconômico e ecologicamente sustentável na América Latina”. 

A professora acentua o papel das instituições brasileira e colombiana no interesse em “manter, aprofundar e desenvolver a perspectiva acadêmica, científicas e técnicas conjuntas”. A partir delas, serão permitidas as trocas de conhecimentos e as ajudas mútuas no desenvolvimento da Educação Superior dos dois países latino-americanos. 

“Há uma mútua intenção de promover ações de intercâmbio de acadêmicos e estudantes para contribuir no avanço científico e no fortalecimento de recursos humanos especializados. Melhorias no desempenho acadêmico das universidades e na atuação dos profissionais, além do interesse mútuo no fortalecimento democrático dos países latino-americanos por meio de uma educação de qualidade e equitativa”, reforça Regina. 

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Reportagem: Jonas Lucas Vieira | Edição: Pedro Paz
Ascom/UFPB