Está aberta a jornada de reuniões quinzenais

O mês de janeiro mal acabou e os encontros de reuniões teóricas do Ligepsi já têm novas datas e horários. Durante todo o mês de janeiro, os membros do grupo participaram até o momento de duas reuniões, onde foram utilizados aportes de fundamentação teórica acerca dos postulados da psicanálise e psicologia analítica.

Previamente orientados e escolhidos os textos psicanalíticos, acrescidos sempre de uma obra literária e/ou cinematográfica, é convencionalmente designado a um dos membros a responsabilidade de realizar uma apresentação e análise, que tente dar conta da teoria imbricada à ficção (filme ou texto literário) para suscitar aos espectadores e aos demais membros discussões que despertem novas abordagens da Psicanálise. Para tanto as Artes, como reverberações (i)materiais da psique humana, são substratos férteis de sentido, reflexão e de possibilidades de análise das personagens ficcionais que circunscrevem-se nos rascunhos da realidade desembocando no (não) polimento da fomentação de uma obra.

A primeira exposição, seguida de debate, foi realizada pelo Prof. Guilherme Ewerton abordando o texto A introdução à obra de Melanie Klein (1975) da autora Psiquiatra e Psicanalista Hanna Segal. A obra cinematográfica abordada nesse encontro do dia 16/01 foi o longa-metragem, prestigiado pela crítica internacional especializada, Vertigo (1958). A obra que no Brasil recebeu o título de Um corpo que cai foi dirigida pelo britânico Alfred Hitchcock. Uma das abordagens presente nesse encontro se pautou na questão da posição esquizo-paranoide e a posição depressiva contida nas personagens do longa.

A segunda e derradeira exposição de mês, seguida também do debate, foi realizada pela Profa. Wanessa Moreira abordando o texto O Ambiente e os Processos de Maturação: Estudos Sobre a Teoria do Desenvolvimento Emocional (1982) do autor Pediatra e Psicanalista Donald Woods Winnicott. A obra cinematográfica abordada nesse encontro do dia 30/01 foi o longa-metragem, que deu o Oscar de melhor ator para Joaquin Phoenix, Joker (2019) do diretor estadunidense Todd Phillips. As abordagens deram ênfase à questão da função materna winnicotiana, com o endosso teórico do autor sobre verdadeiro e falso self, integração da família e ambiente, como também as questões de psicose e despedaçamento contido no personagem principal do longa no Brasil intitulado Coringa.

Ficou interessado em participar das reuniões, fique atento à reunião deste mês:

  • Dia 13 de fevereiro de 2021 Palestrante: Matheus Pereira. Filme: A Casa que Jack Construiu (Lars Von Trier). Base Teórica: Estrutura e Perversões (Joël Dor). Horário: 20h.

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