O grupo LIGEPSI resgata a cultura dos Saraus em dezembro com o I Sarau: Literatura, Gênero e Psicanálise.
Ao longo da terceira semana de dezembro, entre os dias 14 e 17, o LIGEPSI promoveu o seu I SARAU. Foram dias de muitas partilhas, diálogos e, claro, poesia. As inscrições foram destinadas tanto para ouvintes, quanto para aqueles que desejaram declamar poesias escolhidas e/ou de suas próprias autorias. O evento que, devido à pandemia causada pelo coronavírus (COVID-19), teve sua realização feita inteiramente por transmissões ao vivo e com encontros virtuais.
Os eixos temáticos que fizeram parte desse evento foram divididos em dimensões poéticas: Poesia do inominável (14/12/20), Poesia da libertação (15/12/2020), Poesia dos costumes (15/12/2020), Poesia do sexo (16/12/2020), Poesia da negritude (16/12/2020) e Poesia do Amor (17/12/2020). O evento contou, para além dos suportes teóricos necessários, com declamações organizadas em grupos pré-estabelecidos com mediação dos pesquisadores da comissão organizadora do sarau.
A emoção de ver, ouvir e falar sobre e sob o mundo da poesia em forma de sarau, foi um resgate de uma prática que tem sua gênese na vontade dos apreciadores das artes em compartilhar suas manifestações internas, as apresentando ao público espectador e/ou participante. Segundo o movimento de divulgação científica Faculdade de Letras da PUCRS/FALE (2010), “A palavra “sarau” origina-se do latim “seranus” que significa serão, ou seja, atividade que é realizada durante a noite […]”.
Nesse contexto do entardecer do tempo e das emoções, o mês de dezembro entrou para a história ulterior dos corações apaixonados que se inflamam com a literatura e a poesia.
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