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TRADUÇÃO LITERÁRIA: COMENTÁRIOS, ANOTAÇÕES, TEORIA, HISTÓRIA, CRÍTICA
TRADUCCIÓN LITERARIA: COMENTARIOS, ANOTACIONES, TEORÍA, HISTORIA, CRÍTICA
Andréa Cesco
UFSC
andrea.cesco@gmail.com
http://lattes.cnpq.br/6339643703057257
Gilles Jean Abes
UFSC
gillesufsc@gmail.com
http://lattes.cnpq.br/0085378273067848
Cláudia Grijó Vilarouca
UFPA
claudia.vilarouca@gmail.com
http://lattes.cnpq.br/7346037449258899
Idiomas de trabalho | Work languages: Português
Resumo: Este simpósio pretende reunir trabalhos cuja metodologia esteja centrada sobretudo na tradução comentada e/ou anotada de textos literários, na história da tradução, assim como em pesquisas no âmbito da crítica da tradução. Propomos uma discussão sobre elementos que compõem o texto, tais como ritmo, rima, métrica, espaço gráfico, imagem, cor, forma, lacunas, além de combinações de palavras que escapam à fala/escrita considerada “padrão” ou aceita, melhor dizendo, que provocam um desvio. Compreendemos todos esses elementos a partir do conceito de letra, cujo alcance ampliamos voluntariamente, já que acolhe o Outro – os elementos supracitados – que pode ser bizarro, estranho, estrangeiro, quase imperceptível, instável, mas latente ou vibrante no texto. Ademais, acreditamos que a pesquisa em tradução inspira-se no campo fértil da prática tradutória e na sua reflexão. Segundo Neckel: “O processo de tomada de decisão do tradutor revela a forma como compreende, e posteriormente escolhe para representar em seu texto, as propriedades inerentes ao texto de partida”. E não há dúvida de que a teoria pode se nutrir da experiência prática. O tradutor vai delineando, portanto, sua própria poética sobre o ato de traduzir e os objetos decorrentes de certo ato pragmático: suas traduções. Segundo Levý, “traduzir é um processo de tomada de decisão: uma série de certo número de situações consecutivas – movimentos, como em um jogo – que impõem ao tradutor a necessidade de escolher dentre um certo número (muitas vezes exatamente definível) de alternativas”. Assim, este simpósio pretende proporcionar um espaço de discussão e reflexão – resultante de uma experiência do traduzir – sobre as escolhas que surgem do ato tradutório e suas implicações, assim como discutir o posicionamento do tradutor em relação ao texto de partida e de chegada, ao leitor, a questões culturais ou ainda frente a diferentes suportes. Entendemos a experiência como Antoine Berman o faz, a partir de Heidegger, enquanto acontecimento que vem, atinge, cai, derruba o tradutor e torna-o outro. O fazer tradutório significa passar, sofrer do início ao fim, aguentar, acolher o que o atinge ao submeter-se a este fazer. Trabalhos que abordem a história da tradução literária também serão pertinentes para se debater, inclusive, diferentes posturas perante o texto, conforme a época em que as traduções foram realizadas ou publicadas. Sendo assim, serão aceitas contribuições que versem também sobre as mais diversas experiências de tradução literária: retradução, autoria e estratégias e crítica de tradução serão igualmente objetos de discussão do simpósio a partir da experiência da tradução em si.
Palavras-chave: Tradução Literária, Teoria, Crítica
Resumen: Este simposio pretende reunir trabajos cuya metodología esté centrada sobre todo en la traducción comentada y/o anotada de textos literarios, en la historia de la traducción, así como en investigaciones en el ámbito de la crítica de la traducción. Proponemos una discusión sobre elementos que componen el texto, tales como ritmo, rima, métrica, espacio gráfico, imagen, color, forma, espacios, además de combinaciones de palabras que escapan al habla/escrita considerada “estándar” o aceptada, es decir, que provocan un desvío. Comprendemos todos estos elementos a partir del concepto de letra, cuyo alcance ampliamos voluntariamente, ya que acoge al Otro – los elementos mencionados – que puede ser ajeno, extraño, extranjero, casi imperceptible, instable, pero latente o vibrante en el texto. Además, creemos que la investigación en traducción se inspira en el campo fértil de la práctica en la traducción y en su reflexión. Según Neckel: “O processo de tomada de decisão do tradutor revela a forma como compreende, e posteriormente escolhe para representar em seu texto, as propriedades inerentes ao texto de partida”. Y no hay duda que la teoría se puede nutrir de la experiencia práctica. El traductor va delineando, por lo tanto, su propia poética sobre el acto de traducir y los objetos derivados de cierto acto pragmático: sus traducciones. Según Levý, “traduzir é um processo de tomada de decisão: uma série de certo número de situações consecutivas – movimentos, como em um jogo – que impõem ao tradutor a necessidade de escolher dentre um certo número (muitas vezes exatamente definível) de alternativas”. Así, este simposio pretende proporcionar un espacio de discusión y reflexión – resultante de una experiencia de lo traducir – sobre las elecciones que surgen del acto de traducir y sus implicaciones, así como discutir el posicionamiento del traductor en relación al texto de partida y llegada, al lector, a cuestiones culturales o aún frente a diferentes soportes. Entendemos la experiencia como Antoine Berman lo hace, a partir de Heidegger, como acontecimiento que viene, alcanza, cae, derriba al traductor y lo vuelve en otro. El hacer traductor significa pasar, sufrir de principio a fin, aguantar, acoger lo que lo alcanza al someterse a este hacer. Los trabajos que aborden la historia de la traducción literaria también serán pertinentes para debatir, incluso, diferentes posturas ante el texto, de acuerdo a la época en que las traducciones fueron realizadas o publicadas. Siendo así, se aceptarán contribuciones que versen también sobre las más diversas experiencias de traducción literaria: retraducción, autoría y estrategias y crítica de traducción serán también objetos de discusión del simposio a partir de la experiencia de la traducción en sí.
Palabras claves: Traducción Literaria, Teoría, Crítica
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