No. | Título | Resumo | Ministrante(s) |
01 |
!intercomprendámonos! Introducción a la comprensión mutua en lenguas neolatinas |
Esta oficina tem por objetivo introduzir os participantes ao mundo da intercompreensão a partir de técnicas e estratégias para a compreensão entre o português, o espanhol, o catalão, o francês e o italiano, focando a capacidade de compreensão escrita dos outros idiomas para falantes de português (e outras línguas neolatinas). A este fim, serão apresentados documentos nos diferentes idiomas comparando ludicamente o vocabulário, a ortografia e a sintaxe ao tempo que serão oferecidas ferramentas que viabilizem a leitura deles. O objetivo aqui não será aprender a falar essas outras línguas, mas brincar e se familiarizar com produções textuais redigidas nelas desde o conhecimento da língua materna, apoiando-se nas semelhanças que estas quatro compartilham devido a sua origem comum: o latim, e as fortes relações culturais que existem entre elas, explorando o universo cultural de nosso continente. Por fim, espera-se, fomentar uma reflexão coletiva acima da experiência/experimentação com os textos a respeito das possibilidades – assim como dos desafios e dificuldades – da intercompreensão entre as nossas línguas. |
Angela Maria Erazo Munoz,
Janaina Oliveira e
Selma Alas Martins
angela.erazo@cchla.ufpb.br
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02 |
Diálogos entre linguagens: quando fazer é aprender |
Na busca por desvencilhar o ensino de escrita da elaboração da redação escolar e pensando-a como uma prática de produção textual, na qual o sujeito-aluno desenvolve a escrita na escola para a vida (Geraldi, 1993), pensamos esta oficina com vistas a responder o seguinte questionamento: como mediar, nas aulas de Língua Portuguesa, o processo de escrita ancorada em situações reais do uso da língua(gem) de forma a solidificar a constituição do aluno-autor? Para alcançar o nosso objetivo, apresentaremos uma proposta didático-pedagógica ancorada na perspectiva dialógica fomentada pelo Círculo de Bakhtin (2011, 2013, 2017), particularmente do conceito de gênero do discurso, já que os gêneros são inúmeros e diversamente ricos para a sala de aula. Do ponto de vista metodológico, a oficina está sistematizada em três momentos: 1) discutir as noções de língua, linguagem verbal e não-verbal, enunciado, discurso e gênero; 2) explanar sobre a diversidade dos gêneros nas várias esferas sociais e midiáticas e como o aproveitamento dessa pluralidade pode ser produtiva para o trabalho em sala de aula e 3) apresentar a proposta pedagógica e algumas implicações para o ensino, a partir de uma perspectiva interdisciplinar. Consideramos, para tanto, a produção do gênero do discurso resenha direcionado ao Ensino Fundamental anos finais e Médio, como ponto de partida, já que, a partir da proposta apresentada, inúmeras possibilidades de práticas didático-pedagógicas com a produção de gêneros do discurso podem ser desenvolvidas, desde que sejam consideradas a natureza das interlocuções e a necessidade de orientação do aluno para uma produção textual que atente ao contexto de produção, de circulação e de recepção do gênero produzido. Assim, acreditamos que a presente oficina integra-se com a proposta da Semana de Letras “Todas as letras – integração e perspectivas” por considerar que o trabalho com a diversidade das linguagens em sala de aula, considerando os gêneros do discurso enquanto práticas reais de uso da linguagem, torna-se produtivo tanto para o aluno quanto para o professor, configurando-se, desse modo, como um espaço aberto ao debate sobre o ensino de Língua Portuguesa, contribuindo para a formação do profissional de Letras. |
Alixandra G.R. de Medeiros e Oliveira e Terezinha de J. G. do Nascimento
alixandragm@gmail.com
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03 |
Diversity and Fairy Tales: Other places, other voices |
Esta oficina propõe-se a apresentar possibilidades de discussão de contos de fada em língua inglesa a partir de uma perspectiva transnacional (DAVIES,1995), que objetiva tratar das semelhanças e confluências culturais para além de fronteiras geográficas. Será abordada também a questão da diversidade neste gênero literário, apresentando-se sugestões de fairy tales que oferecem uma diversidade de representações e estimulam a elaboração de atividades de leitura, de discussão e problematização de aspectos culturais, linguísticos e identitários nestes textos. As ações aqui propostas vinculam-se ao Projeto de Extensão Literatura Aplicada À Sala De Aula: O Texto Literário em Língua Inglesa e suas Relações Com Questões De Empoderamento, Equidade E Justiça Social, coordenado pela Profa. Maria Elizabeth Peregrino Souto Maior Mendes. |
Danielle de Luna e Silva
danilunas@yahoo.com.br
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04 |
Imagens do universo infantil à luz da Gramática do Design Visual: uma leitura multimodal |
Diante da visibilidade que os textos multimodais têm alcançado devido à globalização e da necessidade de se analisar linguisticamente as imagens como portadoras de representações de mundo, ideologias e significados implícitos do mesmo modo que os textos verbais, a Gramática do Design Visual (KRESS e VAN LEEUWEN, 2006) é uma ferramenta analítica que permite identificar o papel dos participantes representados no texto imagético, a relação entre eles, a relação entre os participantes representados e os leitores, como também a relação entre os elementos composicionais da imagem. Essas representações e relações ocorrem através de metafunções que apresentam termos específicos. A familiarização com esses termos pode ser fundamental para pesquisadores interessados nessa ferramenta de análise. Partindo desse pressuposto, esta Oficina visa apresentar, ilustrar e praticar o uso de alguns termos das metafunções em textos multimodais do universo infantil. A iniciativa faz parte do Grupo de Pesquisa em Semiótica Visual e Multimodalidade (GPSM), coordenado pela Prof.ª Dra. Danielle Almeida. A Oficina será ministrada por membros do GPSM, a proponente e dois mestrandos. Inicialmente, cada metafunção e seus respectivos termos serão listados e explicados. Em seguida, análises de imagens de pesquisas em andamento serão mostradas. Por último, alguns textos multimodais serão entregues ou exibidos para os participantes com a finalidade de aplicação dos termos em imagens do universo infantil. |
Cláudia Regina Ponciano Fernandes
Janaine dos Santos Rolim
Massilon Moreira Júnior
claudiaponcianoifpb@hotmail.com
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05 |
Leitura e escrita acadêmicas |
A experiência dos professores universitários mostra que, frequentemente, os alunos encontram mais dificuldades com as habilidades de leitura e escrita - geral e acadêmica - do que propriamente com o conteúdo das disciplinas ministrado em sala de aula. A falta de prática do ler e escrever representa não apenas grandes obstáculos para os discentes mais perseverantes, como também uma das causas de evasão dos estudantes que se sentem fracassados diante do que enxergam como limitações insuperáveis. Muitas vezes, para contribuir de forma mais efetiva para a formação dos alunos, o professor deve reelaborar parte do programa da disciplina a fim de investir o tempo no aperfeiçoamento das competências de leitura e escrita da turma. Atrelada a esse contexto, também está a falta de técnicas para assistir aula e estudar, bem como da autonomia pessoal necessária para a realização de uma formação satisfatória e do exercício competente da profissão. Ora, acreditamos que nunca é tarde para que os estudantes aperfeiçoem essas habilidades. Se eles estão chegando até a universidade com essas lacunas, cabe a nós, professores do ensino superior, desenvolvermos metodologias que possibilitem não apenas o ensino dos conhecimentos específicos necessários para a formação do profissional, como também o melhoramento de habilidades essenciais para qualquer cidadão. Nesta oficina, voltada para todos os discentes que acreditam apresentar tais limitações, pretendemos transmitir técnicas básicas de leitura e escrita que possam ajudá-los nas atividades mais correntes da vida acadêmica, tais como: as discussões em sala, as provas escritas e os seminários. Esperamos, assim, contribuir, a partir da universidade, para uma formação cada vez mais eficaz, não apenas de profissionais, mas também de cidadãos. |
Philio Generino Terzakis
philiogt@gmail.com
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06 |
Oficina sobre a Olimpíada Brasileira de Linguística: resolução de problemas e metodologia ativa |
As Olimpíadas de conhecimento têm sua origem no leste europeu e a primeira Olimpíada Internacional foi a de Matemática que ocorreu na Rússia em 1959, de lá pra cá muitos países tem incorporado as Olimpíadas de conhecimento como forma de popularizar várias áreas científicas, inclusive o Brasil nas áreas de Matemática, Química, Física, Linguística etc. Particularmente, a Olimpíada Brasileira de Linguística (OBL) teve início em 2011 e a cada ano tem contado com mais participantes que têm representado o Brasil na Olimpíada Internacional de Linguística já com medalhas e menções honrosas conquistadas. A Olimpíada Brasileira de Linguística (OBL) tem como objetivo levar o conhecimento linguístico para as escolas do ensino médio, explorando conteúdos relacionados à linguagem que juntamente com a capacidade de observação, reconhecimento de padrões e conhecimento de mundo podem ajudar e potencializar a aprendizagem dos alunos, não só no âmbito da linguagem, mas em outras disciplinas. Isso é possível também porque a OBL, assim como Olimpíadas de outras áreas, trabalha com a pedagogia de resolução de problemas que tem como princípio levar o aluno a aprender no mesmo momento em que resolve o problema, trazendo as suas habilidades e os seus conhecimentos prévios à tona. Esta oficina, então, tem como objetivo descrever a história da OBL e o seu funcionamento entre os alunos de graduação da UFPB, além de convidá-los a participarem da resolução de problemas relacionados à OBL, para que possam não só participar e competir, mas também compreender como a OBL pode ajudar na divulgação dos conhecimentos linguísticos e no aprendizado dos alunos do Ensino Médio. |
Márcio Martins Leitão, Rosana Oliveira, Elaine Espíndola e Lucas Dezotti
profleitao@gmail.com
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07 |
Práticas meditativas e o ensino de línguas estrangeiras (LE) |
No contexto do ensino de línguas estrangeiras (LE), diversos estudos (LÓPEZ-GONZÁLEZ et al., 2018; JENKINS, 2015) têm revelado que a meditação como prática dentro de sala de aula contribui para o desenvolvimento da inteligência emocional, da receptividade, auto-observação, autoconfiança e da criatividade do discente. Portanto, isto leva à melhora do desempenho acadêmico, do convívio e da interação em sala de aula, aspectos fundamentais no processo de ensino e aprendizagem de uma LE. Se levarmos em conta a realidade das nossas aulas, podemos observar como a falta de atenção, as dificuldades para se concentrar, refletir e aprofundar na tarefa e a dispersão são uma constante, em detrimento da qualidade do nosso trabalho e do aprendizado do alunado. Desta maneira, a meditação nos permite gerar espaços de silêncio, tão necessários para o desenvolvimento de diversos processos cognitivos e comunicativos durante esse processo de ensino e aprendizado da LE. A longo prazo, a implementação de uma prática meditativa na sala de aula contribui para o desenvolvimento de valores essenciais na formação da cidadania, como a solidariedade, a equanimidade, a atitude colaborativa, dialógica e a escuta ativa. Nossa proposta de oficina aborda a meditação como uma experiência e uma metodologia, que pode se converter em uma eficaz ferramenta pedagógica. Nosso desafio é fazer com que esse focar e ficar no instante presente possa ser transplantado a qualquer experiência dentro – e fora - de sala de aula, ajudando a vencer as resistências prévias que acompanham sistematicamente toda proposta de tarefas e sobretudo, se estender para o cotidiano de nossos alunos. Apresentaremos uma proposta pedagógica de caráter intervencionista a partir das dificuldades apontadas, abrindo espaço para o estabelecimento de um amplo e profundo diálogo entre o âmbito de ensino/aprendizagem de LE e a escolha formativa e pedagógica em construção. |
María Hortensia Blanco García Murga, Danielle Almeida e Vinícius Meira
mariahbgarcia@gmail.com
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08 |
Recursos digitais para avaliação no ensino de línguas |
As novas tecnologias trazem diferentes formas de transmissão de conhecimento e como afirma Lévy (1999, p. 159) “o ciberespaço exterioriza e modifica funções cognitivas” tais como a memória por uso de bancos de dados e arquivos digitais e o raciocínio com o avanço da inteligência artificial, realidades virtuais entre outras tecnologias intelectuais. O universo digital traz novos recursos de avaliação e, segundo Duboc (2015), passamos de uma “sociedade tipográfica, cujos processos de significação pautavam-se prioritariamente no uso da linguagem verbal reproduzida em mídias impressas, [para uma] sociedade pós-tipográfica cuja produção de sentido passa a fundamentar-se em usos complexos e variados de modos semióticos nunca antes vislumbrados, processo este que complexifica a própria ideia de linguagem e de texto na contemporaneidade” (DUBOC, 2015). Assim, é necessário repensar o planejamento das aulas do professor de línguas materna e estrangeira, dada a importância de serem considerados aspectos multimodais durante as diferentes etapas de ensino, incluindo a avaliação da aprendizagem. Esta oficina abordará recursos digitais que englobam o uso de áudio, vídeo, formulários digitais e até jogos eletrônicos. Serão demonstradas e conduzidas atividades práticas que contemplem tais elementos, os quais promovem novas reflexões e que trazem vantagens de economia de custo, espaço e tempo.
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Rafaela Carla Santos de Sousa
rafaelacarla@gmail.com
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09 |
Yes, we can! Using literature in EFL classes |
A oficina objetiva discutir as açoes do projeto PROBEX 2018 "Literatura aplicada à sala de aula" e repensar a prática docente no que tange ao uso do texto literário na sala de aula de língua inglesa. Serão objeto de nossa oficina atividades que fomentem o desenvolvimento integrado das quatro habilidades (speaking, reading, writing, listening) ao passo em que promovem o letramento crítico nos alunos. Utilizaremos como base teórica os trabalhos de FREIRE (1970), JANKS (2010; 2014) e textos literários diversos, a fim de suscitar debates sobre as relações dos mesmos com questões de empoderamento, equidade e justiça social. |
Elizabeth Souto Maior
mepsm@hotmail.com
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Communicative task formats for a cooperative & collaborative TEFL environment
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The presenter will model different communicative task formats throughout the workshop. Participants will have a chance to be exposed to these formats with a mixture of interaction patterns. This workshop is very much participant centered, and teachers will have opportunities to discuss, reflect and practice using these cooperative task formats in a meaningful way. Participants will identify and practice different task formats for cooperative and collaborative learning environments, task-setting strategies (for classroom management), and demonstrate ways that these tasks can be used in their respective classrooms to teach the four skills. |
Julia Hedges
(English Language Specialist - US State Department)
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Correction Codes, and Rubrics for Writing Feedback
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This session will be very participant-centered. Participants will explore, through different communicative tasks, the benefits of using error correction codes, writing checklists, and rubrics to provide feedback and as a way to raise students’ meta-cognitive skills for improving their own writing with peer-to-peer feedback, editing, and revision. In groups, teachers will explore these different tools, practice creating them based on their own classroom needs, and practice using them on sample writing pieces appropriate for their grade levels. Finally, teachers will be given a chance to reflect and share their takeaways.
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Julia Hedges
(English Language Specialist - US State Department)
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Moving learners from basic interpersonal skills (BICs) to cognitive academic language proficiency (CALP) |
Participants will become familiar with Jim Cummins’ BICS and CALP and the importance of distinguishing between the two for acquiring English. Participants will identify, explore, and share language activities to increase CALP for their students. |
Julia Hedges
(English Language Specialist - US State Department)
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